Deixe seu comentário. Sua opinião para nós é muito importante!


Com início em maio de 2012, o convênio entre as secretarias estaduais de educação e de segurança estabeleceu a presença de policiais militares dentro do ambiente escolar, com a justificativa de “proteger” os alunos e funcionários e coibir o consumo de drogas, assim como um possível aliciamento para o tráfico, que aconteceria no entorno das escolas.
Como sempre, os afetados por tais decisões, não tiveram direito à opinar, manifestar-se ou muito menos se rebelar contra a atitude. Até por que, uma vez instituída a força repressora, como poderíamos lutar contra ela?
Alunos se viam constrangidos, reprimidos e coagidos. Até que ponto o mesmo indivíduo que te ameaça é aquele que te protege?
Como tratar da educação, em meio à um ambiente que te impõe a violência? Será mesmo necessário tratar a educação sob armas de fogo?
É inaceitável que situações onde seriam resolvidas à base da conversa se tornem casos de polícia. Sejam discussões, brigas e até mesmo um namoro.
A presença de policiais militares no interior das escolas, é a maior forma explícita de repressão aos estudantes. Quando na verdade a proteção que precisamos é nos nossos direitos educacionais e não a “proteção” de uma força de segurança prepotente.
ACORDE!

Por Isabele Moura, ex-aluna do Colégio Estadual Antônio Prado Junior

Nenhum comentário:

Postar um comentário