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Atividade com responsáveis no GEC Princesa Isabel debate o tema “Não Bata. Eduque!”


Dentre as atividades do “Mês Contra a Violência Doméstica”, a equipe interdisciplinar do PROINAPE, em parceria com profissionais do GEC Princesa Isabel, organizou no sábado, dia 15 de setembro, uma roda de conversa voltada para os/as responsáveis dos/as alunos/as da escola sobre o tema “Não bata. Eduque!”. A atividade contou com a participação da equipe da Fundação Xuxa Meneghel que aplicou dinâmica de grupo com objetivo de relembrar as coisas boas e ruim de nossas infâncias, exibiu slides com dados e opiniões diversas sobre a violência como meio no processo educativo e refletiu com todos/as os/as presentes as tantas outras formas de se educar uma criança e/ou um adolescente sem palmadas, surras, humilhações e outras formas de violência.


Houve também a distribuição do folder (ver post abaixo), elaborado pela equipe do PROINAPE, contendo diversas informações como: o que é a violência contra criança e adolescente, algumas formas de se identificar seus sinais, de se preveni-la e denunciá-la aos órgãos competentes pela defesa de seus direitos.

A atividade foi precedida pela apresentação da esquete teatral "Coisas de Família" (que pode ser assistida no vídeo abaixo ou no YouTube clicando aqui), protagonizada por alunos do GEC Princesa Isabel e organizada pelo professor Pedro de Assis, onde os/as jovens interpretaram cenas do cotidiano que representam formas de violência intra-familiar muitas vezes naturalizadas, como o machismo, por exemplo.




Antes do encerramento houve distribuição de brindes (camisas, bonés e broches da rede “Não bata. Eduque!”) e o convite para todos/as os/as responsáveis participarem do grupo que está sendo reativado na escola que chama-se provisoriamente “Protagonista É a Mãe!”.

Mês Contra a Violência Doméstica no GEC Princesa Isabel (2)


A seguir algumas fotos das várias seções de vídeo “Diga Não ao Abuso Sexual” que todas as turmas do GEC Princesa Isabel participaram (o vídeo pode ser assistido no post anterior a este):

A psicóloga Patrícia Dumit conversando com os/as alunos/as antes do vídeo.


Auditório lotado em todas as exibições!

A psicóloga Patrícia Dumit e o assistente social Felipe Moreira.

Última cena do vídeo.


Na sequência, o folder que será distribuído para todos/as os/as responsáveis participantes na atividade que acontecerá no próximo sábado, dia 15/09, das 9 às 12 horas, no Centro Cultural de Santa Cruz. A atividade é aberta a toda comunidade escolar da 10ª CRE! Leia mais a respeito no post abaixo.



E para os/as profissionais que atuam nas áreas da educação, da saúde, dos direitos humanos, da justiça e entre outras, segue a divulgação do curso de extensão "Violência Doméstica contra a Mulher: uma desigualdade de gênero", na PUC-Caxias:



Mês Contra a Violência Doméstica no GEC



A equipe do PROINAPE no Ginásio Experimental Carioca (GEC) Princesa Isabel está organizando em setembro o “Mês Contra a Violência Doméstica”, com o objetivo de discutir com alunos/as e responsáveis as várias formas de violência que ocorrem dentro de casa (física, verbal, psicológica, sexual, etc), principalmente contra crianças e adolescentes e possíveis maneiras de prevenir e enfrentar o problema.

Dentre as atividades está a exibição de um vídeo de prevenção ao abuso sexual. O vídeo foi editado para ser utilizado pela equipe interdisciplinar em atividade com alunos/as do GEC Princesa Isabel.




Exibimos o vídeo para duas turmas por vez. Em cada exibição distribuímos para cada aluno/a um papel (para ser preenchido anonimamente, caso assim desejassem, e depositado em uma urna) com as frases: "E você? O que pensa a respeito?". Nossa ideia é fazer a tabulação de todas as respostas e devolver para a escola em forma de painel. Após o vídeo abrimos para quem quisesse falar, tiramos dúvidas, apresentamos os canais de defesa dos direitos de crianças e adolescentes e nos colocamos à disposição para quem desejasse nos procurar posteriormente.


No sábado, dia 15/09, de 9 às 12h, no Centro Cultural de Santa Cruz e com organização do PROINAPE, haverá uma roda de conversa voltada para os/as responsáveis com profissionais da Fundação Xuxa Meneghel sobre o tema “Não bata. Eduque.”, que falará sobre outras formas de educar crianças e adolescente sem qualquer tipo de violência. A conversa será precedida da esquete teatral “Coisas de Família”, encenada por alunos/as do Princesa Isabel onde representam formas de violência familiar muitas vezes naturalizadas (como o machismo, por exemplo). Haverá ainda o sorteio de brindes entre os presentes! A atividade será aberta a toda comunidade escolar. Participe!


II Seminário de Educação, Diversidade Sexual e Direitos Humanos



II Seminário de Educação, Diversidade Sexual e Direitos Humanos, realização 
do Grupo de Estudos e Pesquisas em sexualidades – GEPSs da Universidade 
Federal do Espírito Santo – Ufes, tem por objetivo acolher pesquisas e discussões
 no campo da educação e da diversidade sexual em sua interface com os Direitos 
Humanos e com práticas e políticas comprometidas com uma sociedade mais 
justa, igualitária e inclusiva.


O evento tem como objetivo construir experiências de análise em redes de 
conhecimentos e de produção que fortaleçam a educação e as práticas dos
 trabalhadores culturais com a temática dos direitos humanos em seu entrecruzamento
 com a diversidade sexual,de gênero, racial, geracional, religiosa e de deficiências e
 com os currículos midiáticos.



PROGRAMAÇÃO

24/10 – Quarta-Feira – a partir das 19h
Solenidade de Abertura do evento: Coral da Ufes
Conferência: João W. Nery

25/10 – Quinta-Feira de 09h as 12h
Mesa-Redonda:      
Prof. Dr. Leandro Colling
Mídia, Diversidade Sexual e Direitos Humanos          
Profa. Dra. Luma Nogueira de Andrade
Travesti na escola: assujeitamentos e resistências à ordem heteronormativa
Profa. Dra. Juliana Perucchi
Jovens lésbicas, Ts e educação 

25/10 – Quinta-Feira de 14:00 as 15:50 e de 16:10 as 18:00
Apresentação de Comunicações divididas por tema.

26/10 – Sexta-Feira de 09 as 12h
Mesa-Redonda:                             
Prof. Dr. Fernando Altair Pocahy
Pedagogias da sexualIdade e contestações gênero-geracionais nas tramas do 
envelhecimento
Prof. Dr. Marco Aurélio Máximo Prado
Homofobia e educação
Profa. Dra. Conceição Soares
Cotidiano escolar, Diversidade Sexual e Mídia

26/10 – Sexta-Feira de 14:00 as 15:50 e de 16:10 as 18:00
Apresentação de Comunicações divididas por tema.

26/10 – Sexta-Feira (noite)
Atividade Cultural: Festa Nervos@!

VALORES

Alunos de Graduação
Pós-Graduação e Profissionais
Até dia 30/08
R$ 30,00
R$ 50,00
31/08 a 22/10
R$ 50,00
R$ 70,00


CRONOGRAMA


INSCRIÇÕES
11/06 a 22/10/2012
SUBMISSÃO DE TRABALHOS
Prazo esgotado
RESULTADO DA AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS
07/08/2012
ENVIO DO TRABALHO COMPLETO
até 07/09/2012
SEMINÁRIO
24/10 a 26/10/2012

Inscrição pelo blog: http://www.gepss.blogspot.com.br/


Estudo aponta que 3,7 milhões de crianças e adolescentes estãofora da escola no Brasil
Dado consta de estudo que UNICEF e Campanha Nacional pelo Direito àEducação lançam hoje (31/8). O relatório Todas as crianças na escola em 2015 - Iniciativa Global pelas Crianças fora da Escola mostra também que quase 3,8 milhões de alunos nos anos iniciais do ensino fundamental correm risco de deixar a escola.
Brasília, 31 de agosto - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação lançam hoje o relatório Todas as crianças na escola em 2015 – Iniciativa global pelas crianças fora da escola.

O estudo faz uma análise do perfil das crianças e adolescentes fora da escola ou em risco de evasão no Brasil e aponta as principais barreiras que levam a essa situação. Além disso, apresenta uma análise das principais políticas públicas de enfrentamento à evasão e ao abandono escolar e faz uma série de recomendações.

A análise do relatório é baseada em estatísticas nacionais. Segundo a Pnad/2009, cerca de 3,7 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos de idade estão fora da escola no Brasil. Desse total, 1,4 milhão tem 4 e 5 anos; 375 mil, 6 a 10 anos; 355 mil, 11 a 14 anos; e mais de 1,5 milhão de adolescentes entre 15 e 17 anos. O Censo 2010 confirma essa situação.

Um dos principais fatores de risco para a permanência das crianças na escola é o fracasso escolar, representado pela repetência e abandono que provocam elevadas taxas de distorção idade-série. Mais de 3,7 milhões alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental encontram-se com idade superior à recomendada para a série que frequentam. Em termos absolutos, as regiões com maior número de alunos em risco de abandono são o Nordeste (1,7 milhão de crianças) e o Sudeste (pouco mais de 1 milhão). Em termos proporcionais, as regiões com mais estudantes em risco são o Norte (18,33%) e o Nordeste (17,68%).

Os efeitos da desigualdade na educação - As maiores desigualdades se verificam quando se leva em consideração a raça ou a etnia e a renda familiar das crianças em risco de abandono. Enquanto 30,67% das crianças brancas (1,6 milhão) têm idade superior à recomendada nos anos finais do Ensino Fundamental, entre as crianças negras a taxa é de 50,43% (3,5 milhões).
O percentual de crianças de famílias com renda familiar per capita de até ¼ do salário mínimo com idade superior à recomendada chega a 62,02%. Já nas famílias com renda familiar per capita superior a dois salários mínimos, a taxa é de 11,52%.
Dos adolescentes com idade entre 15 e 17 anos, mais de 1,5 milhão estão fora da escola (14,8% dessa população). O maior contingente em termos absolutos está no Nordeste, com 524 mil adolescentes; em seguida, vem a região Sudeste, com 471 mil. Em termos proporcionais, a região com mais adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola é a Sul (17,1%), seguida da Centro-Oeste (16,7%).
Em relação à Educação Indígena, os índices educacionais têm melhorado nos últimos anos, mas há ainda barreiras a ser superadas. Uma delas é a ampliação da oferta de Ensino Médio. As matrículas nessa etapa de ensino não chegam a 6% do total da Educação Indígena no País.
Educação na Zona Rural - Um dos maiores desafios para a universalização de toda a Educação Básica é a grande dificuldade de acesso de professores e alunos às escolas de áreas rurais, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. De acordo com dados do Censo Escolar 2009, cerca de 65% dos alunos matriculados em escolas rurais no Brasil não são atendidos por sistemas de transporte escolar público.
Além disso, muitos currículos estão desvinculados da realidade, das necessidades, dos valores e dos interesses dos estudantes residentes no campo.
As taxas de distorção idade-série nas zonas rurais das regiões Norte e Nordeste chegam a ser duas vezes maiores que as das regiões Sul e Sudeste.
Em razão desses problemas, a escolaridade da população rural é muito menor que a da população urbana. De acordo com dados da Pnad 2009, as pessoas que vivem nas cidades têm, em média, 3,9 anos de estudo a mais que aquelas que vivem nas zonas rurais.
Barreiras para o direito de aprender – A pesquisa demonstrou que o trabalho infantil e o atendimento inadequado ou inexistente às crianças e aos adolescentes com deficiência são algumas das barreiras que impedem que todas as crianças e todos os adolescentes estejam na escola e tenham assegurado o seu direito de permanecer estudando, de progredir nos estudos e de concluir a Educação Básica na idade certa.
O relatório também identificou o atraso escolar como um dos principais fatores de risco para a permanência na escola das crianças em situação de distorção idade-série decorrente de repetência e abandono. Os alunos com idade superior à recomendada para a série (dois anos ou mais de atraso) que frequentam os anos finais do Ensino Fundamental somam mais de 5 milhões, de acordo com Pnad 2009, representando 41,87% do total de alunos e alunas nesse segmento do Ensino Fundamental.
Políticas e programas existentes - No Brasil, políticas e programas vêm sendo desenvolvidos por diferentes esferas do poder público para superar as barreiras que ainda impedem o pleno atendimento das necessidades educacionais das crianças e dos adolescentes. Alguns programas são voltados para a qualidade do ensino e o financiamento, como os de formação de professores e o Fundeb. Outros, como o Bolsa Família e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), condicionam o recebimento do benefício à frequência à escola.
Recomendações do Relatório - Uma das principais constatações do relatório é a importância da intersetorialidade das políticas públicas para assegurar a universalização e a indivisibilidade dos direitos da criança. Por exemplo, somente políticas intersetoriais poderão garantir a inclusão, a permanência e a aprendizagem de crianças e adolescentes com deficiência, dos meninos e meninas egressos ou em risco de trabalho infantil, ou das crianças e adolescentes abrigadas e em medidas socioeducativas.
Além disso, é preciso eliminar da cultura escolar a naturalização da repetência, da evasão, da não alfabetização na idade certa e da não aprendizagem. Para isso, um bom caminho consiste em programar processos de atenção individualizada e de avaliação contínua.
A valorização do profissional de educação - que envolve remuneração adequada, plano de carreira e capacitação constante - é condição indispensável para a garantia da qualidade da educação.

Iniciativa Global pelas Crianças Fora da Escola - O relatório integra a Iniciativa Global Out of School Children (Pelas Crianças Fora da Escola), do UNICEF e Instituto de Estatística da UNESCO (UIS). A iniciativa analisa a exclusão e os riscos de abandono escolar em 25 países. Na América Latina e Caribe, participam Brasil, Colômbia e Bolívia. No Brasil, vem sendo desenvolvida em parceria com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede da sociedade civil que atua pela efetivação do direito constitucional à educação no País.
Hoje também está sendo lançado um relatório regional com a análise da situação nos países da América Latina e do Caribe.
Informações à Imprensa

Pedro Ivo Alcantara – UNICEF Brasil
Telefone: 61 3035 1983
Jéssica Moreira – Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Telefone: (11) 3159-1243/ (11) 9-8793-7711
Web: http://www.campanhaeducacao.org.br/



Semana da Educação Infantil
de 20 a 25/08/2012


A Semana Nacional da Educação Infantil foi instituída através da Lei Federal nº 12.602, de 3 de Abril de 2012, sancionada pela presidente Dilma Rousseff e publicada na edição do dia 4 de abril, do Diário Oficial da União.
A Lei presta uma homenagem à fundadora da Pastoral da Criança, a médica pediatra sanitarista Zilda Arns, falecida em um terremoto no Haiti em 2010.  A Drª Zilda, ao longo de 30 anos acompanhou aproximadamente 2 milhões de gestantes e crianças menores de 6 anos e 1,4 milhão de famílias pobres, em 4.063 municípios brasileiros.
A data é uma oportunidade para fortalecer o compromisso do País com a educação infantil.



"LEI Nº 12.602, DE 3 DE ABRIL DE 2012, 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

                    Art. 1º  É instituída a Semana Nacional da Educação Infantil, a ser celebrada anualmente na semana de 25 de agosto, data esta que passa a ser comemorada como o Dia Nacional da Educação Infantil, em homenagem à Drª. Zilda Arns.

                   Art. 2º  Esta  Lei entra em vigor na data de sua publicação. 

Brasília, 3 de abril de 2012; 191º da Independência e 124º da República." 
DILMA ROUSSEFF


No Município do Rio de Janeiro, a Semana de Educação Infantil foi instituída pelo decreto municipal n.º 35.028, a partir da lei estadual n.º 6.149 e da lei federal n.º 12.602,  e passa a ser um marco no calendário e nas ações de promoção e valorização da Educação Infantil no município do Rio de Janeiro, privilegiando a integração entre a instituição educativa e a comunidade, tendo como premissa a valorização da primeira infância na constituição do sujeito.

  Na 10ª Coordenadoria, as Creches e Espaços de Desenvolvimento Infantil estiveram envolvidos em diferentes atividades durante a semana e, no dia 25 de agosto, participaram da Culminância que aconteceu na Cidade das Crianças.
E o PROINAPE, prestigiando a Semana, proferiu uma palestra no auditório da Cidade das Crianças cujo tema foi “A Importância do Afeto na Família”. Estiveram presentes os responsáveis, funcionários das Creches e EDIs, representantes da CRE, além do público infantilos protagonistas, que deram o tom necessário de descontração ao evento.  Foi um momento de interação com aqueles que lidam com as nossas crianças, seja no ambiente doméstico ou escolar.
          Na oportunidade, refletimos com a platéia sobre questões referentes aos vários modelos de família e o conceito de infância na contemporaneidade, a importância do afeto no desenvolvimento infantil e a responsabilidade de todos no processo educacional de nossas crianças.

Algumas fotos do encontro: