Deixe seu comentário. Sua opinião para nós é muito importante!
A EM Sindicalista Chico Mendes está localizada na Av. João XXIII, em Santa Cruz, e tem como público alunos do entorno (Conjunto João XXIII, Guandu, Liberdade) assim como alunos do bairro Jesuítas.
Esta Unidade Escolar será atendida pelo PROINAPE no ano de 2013 na modalidade de Abordagem Temática, ou seja, com uma atuação do PROINAPE pautada na realização de ações específicas diante da demanda apresentada pela escola - neste caso, a violência e a agressividade entre alunas.
Nesta unidade escolar a mini-equipe do PROINAPE é composta pela Assistente Social Elizabeth Oliveira e a Psicóloga Mona Lise Brandão, que realizarão grupos com as alunas, a fim de refletir sobre a temática da violência e suas diversas expressões.
Além do grupo com as alunas, é proposta a realização de encontros com professores, responsáveis, funcionários e direção da escola, a fim de debatermos amplamente sobre violência, as questões que permeiam este fenômeno e pensarmos conjuntamente ações para fomentar o debate junto a comunidade escolar e a superação desta realidade na escola.
Ao fim do ano, esperamos a construção de um documentário, produzido pelas próprias alunas, onde apresentarão relatos sobre o tema da violência e sobre suas expressões no cotidiano escolar.
DENÚNCIAS

fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/governo-alckmin-acaba-com-aulas-de-geografia-historia-e-ciencias.html

Governo Alckmin acaba com aulas de Geografia, História e Ciências

publicado em 23 de março de 2013 às 10:46

Não há compensação de aulas no novo programa do governador Geraldo Alckmin
Governo paulista põe fim a aulas e quer aumentar qualidade de ensino
do Hora do Povo, sugestão de Gerson Carneiro 

O governo do Estado de São Paulo retirou o ensino de História, Geografia e Ciências
nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A nova modalidade faz parte da primeira
reformulação curricular que inicialmente seria aplicada nas escolas em tempo integral.
A retirada das aulas da grade curricular vale para as 297 escolas que estão no suposto
 programa de ensino integral implantado a partir de 2006 e exclui as 21 escolas que não
 migraram para o novo modelo de ensino integral – criado em 2012 para o ensino médio
e estendido para o fundamental neste ano.
Mesmo permanecendo na escola por 8 horas todos os dias, os alunos dessas 297 escolas
 não terão aulas de Ciências Físicas e Biológicas, História e Geografia, onde até o ano
 passado tinham sete aulas semanais dessas matérias até o 3º ano do Ensino Fundamental.
 Segundo a Secretaria de Educação, os horários serão preenchidos por aulas de Língua
Portuguesa e Matemática.
Os alunos do 1º e 2º, 3º ano terão 15 aulas semanais de Língua Portuguesa que corresponde
 a 60% da carga horária semanal, seis aulas de matemática (25%) e Educação Física e Artística
 ficam com 4 aulas semanais (15%).
No 3º ano a carga de Matemática sobe para 40% e cai a de Língua Portuguesa (para 35%). Só
 nos 4.º e 5.º anos os alunos passarão a aprender ciências, história e geografia, o equivalente
 a 7 aulas, ou seja, a mesma carga que se aplica hoje, num modelo em que desde o 1º ano
se tem essas matérias. Portanto, existe uma diminuição do conteúdo aplicado ao longo de todo
 E.F. Não há compensação de aulas no novo programa do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
A Secretaria de Educação argumenta que “o objetivo é tornar o currículo mais atraente”.
A professora Maria Izabel Noronha, Bebel, presidente do Sindicato dos Professores do Estado
 Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), criticou as mudanças. “Tem de haver um
fortalecimento em português e matemática, mas não retirar totalmente outras disciplinas.
As crianças precisam ter acesso ao conhecimento geral, senão a escola fica só para
habilitar”, destacou Bebel.
Já a Secretaria estadual de Educação emitiu nota apontando que estas matérias seriam
aplicadas de forma “transversal” dentro de outras matérias, ou em oficinas no decorrer do dia.
QUALIDADE DE ENSINO
Com o aumento das aulas ministradas, o governo estadual tenta melhorar os índices de
avaliação dos alunos dessas escolas em seus exames. Já que provas como o Saresp (Sistema
de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) avaliam somente as disciplinas
de Português e Matemática.
Há anos os índices patinam, apresentado números pífios de desempenho e demonstrando o que,
 na prática, se vê na maioria das escolas paulista.

No último dia oito a Secretaria de Educação divulgou os resultados do Índice de
Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp) de 2012, onde nos anos finais
do Ensino Fundamental (8º e 9º ano) o rendimento dos alunos regrediu de 2,57 em 2011 para
 2,50. E na média geral, entre EF e Ensino Médio também houve redução do desempenho. De
 2,61 em 2011 para 2,59 em 2012.
O resultado apresentado pelos alunos na prova do Saresp para avaliar o desempenho do ensino
nos mostra que com 18 anos de governo tucano ainda temos 55,9% dos estudantes do 8º e 9º ano,
 com nível básico na aprendizagem de Língua Portuguesa, 28,5% abaixo do básico, apenas 14%
em nível considerado adequado e míseros 1,6% com nível avançado.
Em Matemática os índices da Secretária de Educação do Estado são ainda piores. 53,2% dos
alunos dos anos finais do EF estão no nível básico, 36,6% abaixo do básico. Menos de 10% dos
 alunos de toda a rede estão em nível adequado, apenas 9,1%. E só 1% de todos os alunos do
8º e 9º ano do Estado mais rico da federação são considerados nível avançado em Matemática.
Quando a amostragem se dá pelos alunos do Ensino Médio a situação é a mesma. Em Língua
Portuguesa 38,8% dos estudantes estão em nível básico e 34,4% abaixo do básico. 26,3% se
encontram em nível adequado e apenas 0,5% em nível avançado.
Já em matemática a situação é ainda pior do que no E.F. 55,8% dos alunos estão abaixo do básico
e 39,4% em nível básico. Em nível adequado somente 4,5% dos alunos alcançaram a faixa e
em nível avançado apenas 0,3%.