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Reabertura da Sala de Leitura - Parceria com o Grêmio Estudantil

Nossa equipe vem desenvolvendo nesta escola um trabalho voltado para o protagonismo juvenil, incentivando uma maior participação dos alunos dentro processo educacional e nas atividades da escola. 

Sendo assim, este ano organizamos junto com os alunos todo o processo de eleição do Grêmio Estudantil, desde a orientação prévia do que é o Grêmio Estudantil, sua importância, função e possibilidades, até a formação das chapas e organização das eleições. 

Após as eleições demos prosseguimento com reuniões semanais com a chapa vencedora como forma de dar suporte e continuidade ao trabalho iniciado. Nestas reuniões os alunos levantaram como uma das ações que gostariam de realizar a reorganização e reabertura da sala de leitura, que encontrava-se fechada, sem professor responsável e com o acervo desorganizado. 


Para que os alunos conseguissem avançar nesta ação a equipe Proinape realizou uma reunião entre o Grêmio e a direção para acertar as etapas do processo e dessa forma os alunos deram início a toda a organização da sala e do acervo para que a mesma pudesse ser reaberta. Os alunos criaram uma planilha para organização dos empréstimos e estão se responsabilizando pelos cadastros dos empréstimos, devoluções e possíveis cobranças. Nossa equipe está dando assessoria e apoio a esta ação. 


A sala de leitura tem sido muito frequentada e elogiada pelos alunos, e vem tendo uma média de trinta empréstimos por dia!

                                                                          


Após algumas semanas de abertura da Sala de Leitura infelizmente a mesma precisou ser fechada para servir de depósito para aparelhos de ar condicionados que haviam chegado à escola!

Para que a ação dos alunos não fosse paralisada, e os mesmos deixassem de ter acesso ao acervo levamos a Sala de Leitura para o pátio!







II Congresso Ibero-americano de Estilos de Aprendizagem, Tecnologias e Inovações na Educação, 12 - 14 de nov./ 2013, Brasilia/DF-Brasil.

Visite nosso site: http://www.estilosaprendizagem2013unb.com.br




http://www.dasparedesasredes.com/#!rio-de-janeiro/cv7j


Transexual dirige escola no Paraná após eleição democrática



  • Depois de chegar ao cargo em 2009, ela foi reeleita em 2011, com 98% dos votos da comunidade escolar
  • Ela conta que sofreu muito preconceito antes de ser aceita
  • "Me assumi e botei um vestido. Fui mandada embora de todos os lugares onde trabalhava. Perdi amigos e mudei de cidade de novo".
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 Diretora Laysa Machado na Escola Chico Mendes Foto: Reprodução da internet
Diretora Laysa Machado na Escola Chico Mendes Reprodução da internet
Rio - Quem olha a sorridente diretora da Escola Estadual Chico Mendes Laysa Machado, 41 anos, não consegue imaginar quantas vezes ela precisou recomeçar do zero. Diferentemente de outros educadores que se confrontam diariamente com os problemas estruturais da profissão, Laysa precisou buscar comida no lixo para sobreviver, mas seu maior desafio só foi superado aos 26 anos, quando assumiu sua transexualidade.
Laysa assumiu o cargo em 2009 e pode ser a única diretora transexual eleita democraticamente em uma escola pública brasileira. A instituição, situada em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, tem 1.800 alunos e recebe estudantes do ensino fundamental e médio. O caminho até lá foi uma tortuosa luta contra o preconceito, não dos alunos, mas dos pais e dos próprios colegas de profissão. Formada em História e pós-graduação em Educação Especial, em Gestão da Educação e em Teoria do Conhecimento Histórico, e já lecionava em diversas escolas particulares em Guarapuava antes de assumir a transexualidade, mas foi sumariamente demitida ao colocar seu primeiro vestido há quase 13 anos.
— Em 1999, eu era um personagem que criei e estava ascendendo, mas aquele não era eu. Então, me assumi e botei um vestido. Fui mandada embora de todos os lugares onde trabalhava. Perdi amigos e mudei de cidade de novo.
Natural de Entre Rios, na região centro-sul do Paraná, ela cresceu em Guarapuava, uma cidade próxima. Descendente de índios kaigang e quilombolas, morou com a família em uma localidade carente chamada Vila dos Brasileiros. Ela conta que perdeu a mãe quando tinha 14 anos e, depois disso, expulsa de casa pelo pai quando ele notou os seus traços femininos. Foi, então, acolhida por uma assistente social e um padre, o que lhe permitiu estudar.
Após a expulsão em Guarapuava, Laysa resolveu recomeçar a vida. Iniciou um tratamento psicológico e hormonal no Sistema Único de Saúde (SUS), etapa anterior à cirurgia de mudança de sexo, e fez concurso público para a rede estadual de ensino. Passou e assumiu a função já com a sua nova identidade. Desde 2004, está alocada na Escola Chico Mendes.
— Quando mudei para cá fui totalmente execrada. Não queriam um ‘traveco’ dando aula. Mas como eu estava assumindo o concurso aqui e não tinha nada que impedisse tiveram que me engolir. A situação só mudou com o meu trabalho — detalha.
Em 2009, veio o desafio da eleição para a direção. A escolha é feita em sufrágio universal, do qual participam alunos, pais, professores e servidores da escola. Naquela ocasião, a chapa de Laysa com outros dois professores só conseguiu vencer devido aos votos dos alunos e de seus pais. Dos 80 funcionários da escola, apenas 13 votaram nela.
— Foi difícil. De um lado, concorria com um professor pai de família, dois filhos, heterossexual, cristão. Mas ganhei pelos votos dos alunos e dos pais e, depois, fui reeleita em 2011, com 98% dos votos. Hoje é um clima maravilhoso. Nunca fui discriminada por aluno, sou muito querida por eles. O preconceito vem do adulto.
Segundo ela, desde que assumiu a direção da escola, faz um trabalho especial com os alunos para discutir questões relacionadas ao preconceito e às diversidades étnica, racial e de gênero. São realizadas palestras, apresentações de peças de teatro, que ela mesma escreve, e uma semana cultural em agosto, com trabalhos e debates. Além de professora de História, Laysa também é atriz há quase 20 anos.
Em 2007, Laysa realizou o sonho da cirurgia de troca de sexo em São Paulo. Na época, precisou vender todos os bens que possuia para pagar a operação que custou R$ 18 mil. Fez cinco cirurgias até chegar à transformação total:
— Um consultor do Departamento de Diversidade do MEC visitou a escola no ano passado e disse que eu era a única diretora transexual eleita — conta Laysa, orgulhosa, sem esconder a emoção. E confessa: — Tenho alunos que sinto que são gays ou transexuais e sei que aqui eles são totalmente acolhidos e se espelham em mim.
De acordo com o Ministério da Saúde, não há como assegurar se Laysa é a primeira diretora transexual eleita democraticamente, pois não há levantamos nacionais sobre educação que tragam esse tipo de informação.
EM Sindicalista Chico Mendes

Olá companheiros, informamos que as atividades na escola já iniciaram...

O Proinape (através das profissionais assistente social Elizabeth e psicóloga Mona Lise) tem realizado atividades com dois grupos de alunas na escola, um pela manhã e um à tarde.

As alunas que compõem estes grupos foram listadas pela equipe da escola (direção, professores, funcionários), e identificadas como adolescentes que se envolvem ou já se envolveram em situações de violência dentro ou fora da unidade escolar (com outros alunos ou com professores).

Ao iniciarmos o trabalho, realizamos reuniões com os responsáveis destas alunas, a fim de debatermos sobre a proposta do trabalho e sobre as possibilidades de realização do mesmo, contando com a participação destes responsáveis. Além das reuniões, realizamos entrevistas com estes responsáveis, a fim de conhecermos a realidade das dinâmicas familiar e comunitária, identificando também temáticas a serem abordadas junto as alunas nos grupos.

Após estas atividades com os responsáveis, realizamos entrevistas individuais com as alunas. tais entrevistas tiveram como objetivo conhecer um pouco da realidade das alunas, seu histórico familiar, comunitário e escolar, a identidade com a comunidade e com a escola, suas angústias e expectativas quanto ao processo escolar e quanto ao debate sobre violência.

Em seguida, iniciamos os grupos com as alunas. Até o momento foram realizados 06 encontros (3 pela manhã e 3 a tarde), sempre contando com a realização de dinâmicas de grupo, uso de diferentes mídias (exposição de slides, filmes), textos.... tudo para um encontro lúdico e dinâmico!
Os encontros foram organizados da seguinte forma:

1º encontro (29/08): retorno às alunas sobre os dados identificados nas entrevistas com responsáveis e com as alunas, refletindo sobre as questões apontadas, as coincidências e divergências. Além disso, debatemos sobre o acordo de convivência do grupo (respeito ao pluralismo e diversidade, solidariedade, sigilo), os próximos temas (escolhidos pelas alunas) e as sugestões de nomes; definição da temática do próximo encontro: o que é violência e a relação com as mídias sociais

2º encontro (05/09): este encontro teve como tema a violência e suas expressões nas mídias sociais. debatemos sobre o que é violência, as diferentes formas, consequências (físicas,psicológicas, sociais, culturais) e marcos legais (socializamos o ECA, CF/88, Lei Maria da Penha dentre outras, para conhecimento das alunas). Levantamento de mais sugestões de nomes para os grupos; definição da temática do próximo encontro: violência nas escolas

3º encontro (19/09): debatemos sobre violência e juventude, sendo uma das expressões nas escolas. Refletimos a partir de um vídeo da internet, com uma reportagem sobre violência nas escolas (com entrevistas a alunos, diretores, professores, pais, e com cenas de alunas agredidas violentamente). definição da temática do próximo encontro: questões legais entorno dos adolescentes em situações de violência (como vítimas e autores)

O próximo encontro será no dia 26/09...e continuaremos socializando com vocês os debates!